Norteando a Igualdade de Género

Na prossecução dos objetivos integrantes do Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação 2014/2017 (V PNI) que constituiu uma resposta à concretização dos princípios constitucionais da promoção da Igualdade e Não Discriminação.

Conheça a opinião de um agente da GNR participante na ação de formação “Técnicos de Apoio à Vitima”.

 
1. Qual a sua formação de base? 
Órgão de Policia Criminal, na área da Investigação Criminal.Formando TAV UMAR
 
2. No âmbito da sua formação de base, recebeu informação/formação sobre as temáticas de violência doméstica e/ou da prevenção da vitimização ou revitimização desta e/ou Prevenção, Sensibilização e Combate ao Tráfico de Seres Humanos? 
Nos anos 80, altura em que entrei na GNR, as questões relacionadas com a violência doméstica, a prevenção da vitimização e revitimização e a sensibilização e Combate ao Tráfico de Seres Humanos não eram uma prioridade, só bem mais tarde no princípio deste século é que essas temáticas começaram a ser uma preocupação e uma prioridade para os OPC`s e passaram a fazer parte da formação base.
Nos últimos anos tem existido uma preocupação na GNR em dotar os seus elementos com conhecimentos nestas temáticas, existindo várias formações nesta área, as quais foram frequentadas por mim.
 
3. Que ação de formação frequentou no âmbito deste projeto “Norteando a Igualdade de Género”?
Em 2011 frequentei uma Especialização em Igualdade de Género para Forças de Segurança com 46 horas de duração, no ano de 2012 frequentei uma Formação Profissional ministrada pela ASOR, onde entre outras matérias existia um módulo dedicado à Igualdade de Género- Enquadramento Conceptual com 14 horas duração, mais recentemente esta Formação TAV.
 
4. Considera que a ação que frequentou no âmbito deste projeto acrescenta valor para o desempenho da sua função constituindo assim uma mais valia para a sua carreira profissional? Em caso afirmativo, em que medida? 
Sim, foi importante porque as temáticas abordadas foram muito atuais e importantes para aprofundar ainda mais os conhecimentos que já possuía. A existência neste curso TAV de formandos representantes de muitas instituições que trabalham a área da violência doméstica junto das vitimas, deu para tomar conhecimento das diversas abordagens e formas de atuar junto das mesmas. A formação foi positiva porque criou-se laços interdisciplinares entre todos os formandos passando a compreender melhor a forma como cada instituição aborda a vítima.
 
5. Esta ação de formação permite-lhe desenvolver competências que permitam uma atuação mais eficiente e mais capacitada em momentos de intervenção no apoio à vitima? Em que medida?
Sim, foi bastante enriquecedor as temáticas abordadas e a forma de atuar junto das vitimas porque conforme já mencionei foi um aprofundar de conhecimentos e um reforço na forma de atuação e abordagem desta temática junto das vítimas.
 
6. Considera que desenvolveu e/ou adquiriu competências em outras áreas de competências, por exemplo comportamental? Pode dar um exemplo?
Sim, embora nos NIAVE da GNR exista já uma preocupação na abordagem às vítimas desta prática de crime é sempre importante melhorar e aprofundar conhecimentos, tendo esta formação servido para um reforço de conhecimentos.
 
7. Recomendaria esta formação aos seus colegas? 
Sim, claro que recomendo. Esta formação deveria ser efetuada por todas as pessoas que trabalham esta temática de violência doméstica para melhorar os atendimentos com as vítimas e para compreenderem melhor o conceito da abordagem multidisciplinar das vitimas de crime, principalmente as vitimas de violência doméstica.