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Conclusões Questionário Eurofound | Viver, trabalhar e COVID-19

03/08/2021

Questionário online “Viver, trabalhar e COVID-19

Com o objetivo de percecionar as alterações mais imediatas do impacto que a pandemia COVID-19 tem/teve na qualidade de vida e de trabalho dos cidadãos que pertencem à União Europeia, a Eurofound - Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, lançou em 2020 o questionário online “Viver, trabalhar e COVID-19”.

Concluída a terceira ronda de respostas ao inquérito online, realizada nos meses de fevereiro e março de 2021, a Eurofound apresenta as principais conclusões entre as quais se podem destacar as seguintes:
  • O bem estar mental atingiu o nível mais baixo em todos os grupos etários desde o início da pandemia. Este efeito é particularmente visível entre os jovens e as pessoas que perderam o emprego;
  • As desigualdades existentes aumentaram devido ao impacto desproporcional da pandemia nos grupos vulneráveis. Os resultados mostram que as dificuldades para fazer face às despesas aumentaram significativamente entre as pessoas que já se encontravam em situação precária;
  • A satisfação dos cidadãos com as medidas de apoio à crise diminuiu drasticamente, com apenas 12 % a considerarem que as medidas de apoio são justas, face a 22 % no verão de 2020. O número dos que consideraram que a obtenção de apoio foi fácil e eficiente também diminuiu, de 16 % no verão de 2020 para 10 % na primavera de 2021. Quase um em cada dez inquiridos teve um pedido de apoio financeiro rejeitado;
  • A confiança nas instituições baixou abruptamente, especialmente a confiança nos governos nacionais, que caiu de 4,6 no verão de 2020 para 3,9 na primavera de 2021. A confiança nos governos nacionais em todos os Estados-Membros desceu para níveis inferiores aos registados no início da pandemia. A confiança na UE também diminuiu, mas permanece acima da confiança nos governos nacionais;
  • Mais de um quarto das pessoas que vivem na Europa revelam-se hesitantes em relação à vacina contra a COVID-19, estando os homens mais hesitantes (29 %) do que as mulheres (25 %).Esta hesitação também está fortemente associada a baixos níveis de confiança e ao uso das redes sociais, sendo os países que registaram menores níveis de confiança no governo aqueles que registam níveis mais altos de hesitação em relação à vacina. 
Para mais informações sobre as conclusões do questionário online “Viver, trabalhar e COVID-19” consulte o site da Eurofound.